O Brasil ocupa hoje o 4º lugar mundial em mortes por acidentes de trabalho, segundo o Observatório SmartLab (2024).
Mas o dado mais alarmante está no invisível: o avanço do adoecimento mental relacionado ao trabalho.
Burnout, sobrecarga, assédio e ansiedade passaram a integrar o vocabulário da SST e agora, também o da legislação.
Com a atualização da NR-1 (Portaria MTE nº 1.419/2024), as empresas devem incluir os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) a partir de 2026.
Essa mudança marca o início de uma nova era: da conformidade burocrática à cultura de cuidado e performance.
A NR-1 passa a ser o eixo central do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), transformando a gestão em um processo estratégico e contínuo, baseado no ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Checar e Agir).
O PGR se torna o documento que materializa essa gestão e deve conter:
Essa estrutura substitui a cultura do “preencher planilhas” pela cultura do melhorar continuamente.
De acordo com o Guia de Fatores Psicossociais do MTE (2024), os riscos psicossociais são condições relacionadas à organização, condução e percepção do trabalho, que podem causar danos mentais, físicos e sociais.
Entre os principais fatores estão:
Esses riscos, antes vistos como “assuntos de RH”, agora são riscos ocupacionais documentáveis e devem constar no Inventário de Riscos (IRO) da empresa.
O desafio das empresas é traduzir o invisível (estresse, assédio, sobrecarga) em evidências rastreáveis e legais.
Esse formato é o que o auditor irá buscar e é exatamente o que a tecnologia da Moodar oferece em uma plataforma desenvolvida para tornar esses riscos visíveis.
A Lei 14.457/22 determina que toda empresa com CIPA mantenha um Canal de Denúncias confidencial.
Já a NR-1 classifica o assédio como risco psicossocial.
Resultado: o canal de escuta passa a ser parte integrante da prevenção em SST.
Empresas que conectam seus canais de denúncia ao PGR resolvem duas exigências legais com uma só estrutura, reduzindo riscos trabalhistas e reforçando governança.
Dica Moodar: registre cada denúncia como “evento quase-acidente psicossocial”. Assim, ela entra no ciclo PDCA do GRO (planejar - agir - registrar - prevenir).
Conheça o Selo de Prevenção de Assédio da Moodar.
Ignorar a NR-1 é caro e arriscado.
Além de multas e interdições, a norma obriga que os registros sejam mantidos por 20 anos, o que significa que um PGR mal feito hoje pode se tornar prova contra a empresa em 2045.
Consequências diretas:
Ou seja: o custo da prevenção é fixo e o custo da omissão é imprevisível.
A norma exige participação ativa dos trabalhadores e líderes na identificação e mitigação dos riscos.
O comportamento da liderança é, na prática, a principal variável de risco psicossocial.
Empresas que envolvem líderes desde o início não apenas cumprem a norma, elas reduzem afastamentos, fortalecem a cultura e elevam o engajamento.
A gestão estratégica de riscos psicossociais reduz custos e aumenta produtividade.
Benefícios tangíveis:
Dica prática: use o método 5W2H no Plano de Ação (What, Why, Who, Where, When, How, How much).
Isso conecta o PGR ao controle financeiro e comprova ROI da prevenção.
Monitorar riscos psicossociais de forma contínua é inviável manualmente.
As empresas estão migrando para plataformas SaaS, que digitalizam o processo e oferecem rastreabilidade total.
A Moodar lidera essa transformação, com soluções que:
O resultado é uma gestão mais leve, estratégica e auditável.
A NR-1 entra em vigor em abril de 2026.
O período educativo termina logo, mas o tempo de agir é agora.
Empresas que enxergam essa norma como oportunidade, e não como burocracia, estarão à frente: mais seguras, mais humanas e mais competitivas.
O que muda com a NR-1 em 2025?
A norma exige que todos os riscos ocupacionais, incluindo os psicossociais, sejam identificados, avaliados e documentados no PGR com rastreabilidade de 20 anos.
O que são riscos psicossociais?
São fatores da organização do trabalho que afetam o bem-estar mental e social dos colaboradores, como sobrecarga, assédio, falta de apoio ou reconhecimento.
Quem deve se adequar à NR-1?
Todas as empresas, independentemente do porte, precisam cumprir a norma — inclusive micro e pequenas, que podem ser dispensadas do PGR formal, mas não da AEP (avaliação ergonômica preliminar).
Como a tecnologia ajuda na adequação?
Plataformas como a Moodar automatizam o monitoramento contínuo, geram relatórios compatíveis com o PGR e mantêm histórico digital seguro por duas décadas.