Com a atualização da NR 1, a gestão de riscos ocupacionais ganhou uma nova camada de complexidade e importância. Não basta mais focar apenas nos riscos físicos e químicos. Agora, é crucial que as empresas olhem para a saúde mental de seus colaboradores e incluam os riscos psicossociais em seus programas de gerenciamento de riscos (PGRs).
Se você é coordenador de RH ou de SSMT, sabe que essa não é uma tarefa simples. A pergunta que não quer calar é: como começar a mapear e gerenciar algo tão subjetivo e, ao mesmo tempo, tão presente no dia a dia das equipes?
Este guia prático foi criado para te ajudar a dar os primeiros passos e garantir que sua empresa esteja em total conformidade.
Antes de tudo, vamos nivelar o conhecimento. Os riscos psicossociais são fatores que afetam a saúde mental, emocional e social dos trabalhadores. Eles podem estar relacionados à organização do trabalho, ao ambiente, às condições e até mesmo às relações interpessoais.
Alguns exemplos comuns incluem:
Ignorar esses fatores pode levar a quadros de burnout, estresse crônico, depressão e ansiedade, impactando diretamente a produtividade, o clima organizacional e a saúde geral da equipe.
A inclusão dos riscos psicossociais no PGR deve seguir uma abordagem estruturada. A boa notícia é que o processo não precisa ser um bicho de sete cabeças.
1. Mapeamento e Identificação
A primeira etapa é entender quais são os riscos presentes na sua empresa. Para isso, você pode usar uma combinação de métodos:
2. Avaliação e Priorização
Depois de mapear, é hora de avaliar a gravidade e a probabilidade de cada risco. Classifique-os em categorias (alto, médio, baixo) para priorizar as ações. Por exemplo, um alto índice de atestados por burnout indica um risco psicossocial de alta gravidade, que exige atenção imediata.
Entendendo a Matriz de Avaliação de Risco
Para aprofundar a etapa de avaliação e priorização, a matriz de avaliação de risco é uma ferramenta fundamental. Ela permite visualizar e classificar os riscos com base em dois critérios principais: a probabilidade de um evento ocorrer (quão provável é que um colaborador sofra com burnout, por exemplo) e a severidade das suas consequências (quão grave seria o impacto do burnout para o indivíduo e para a empresa). Ao cruzar esses dois eixos, a matriz gera uma pontuação ou classificação que indica quais riscos são mais críticos e exigem atenção prioritária. Para os riscos psicossociais, essa matriz ajuda a traduzir percepções subjetivas em um modelo de priorização objetivo, orientando as ações preventivas e corretivas de forma mais eficaz.
3. Planejamento de Ações
Com base na avaliação, crie um plano de ação concreto. As medidas podem ser de diferentes naturezas:
4. Monitoramento e Revisão
O trabalho não acaba na implementação. Os riscos psicossociais são dinâmicos e precisam de monitoramento contínuo. Revise seu PGR periodicamente, reavalie os riscos e ajuste as ações conforme a necessidade. A coleta de feedback e a análise de novos dados são essenciais para manter o programa relevante e eficaz.
Entendemos que a teoria é uma coisa e a prática é outra. Por isso, na Moodar, oferecemos uma solução completa para ajudar sua empresa a cumprir as exigências da NR 1 e, mais importante, a cuidar genuinamente da saúde mental de seus colaboradores.
Nossa metodologia combina diagnósticos precisos para mapear riscos psicossociais, programas de treinamento e capacitação para líderes e equipes, e plataformas de suporte com acesso a profissionais de saúde mental. A Moodar vai além do cumprimento de normas; nós ajudamos a construir um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e humano.
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